quinta-feira, 29 de março de 2012

Great

Um primo venezuelano afastado mandou-me um pedido de amizade no Facebook. Se não fosse o Facebook estava mais 10 anos sem me lembrar que ele existia.

Eat me!

Comam pipocas sempre que puderem. Faz bem à saúde!

quarta-feira, 28 de março de 2012

terça-feira, 27 de março de 2012

Tropecei nisto e lembrei-me...vai voltar a acontecer...

  1. Na primeira vez que vieram a Portugal (vem aí a segunda) tocaram também os Muse (uma das bandas favoritas da Miss Complicações). Depois de umas quantas paragens pelas bancas do Brasil, onde matei saudades de algumas pessoas que tive o prazer de conhecer quando lá estive) e de beber umas caipirinhas, eu e a Miss fomos para o best seat da Vodafone para assistir aos concertos. A cerveja lá é também de borla. Nos Muse tudo bem, agora quando os Snow Patrol começaram a tocar esta música, toda eu me desfiz em lágrimas. Era a Miss a rir-se da minha figura e o Arrumadinho, que também lá andava, a achar que eu estava a chorar por um motivo específico, mas na verdade eu estava a chorar por outro. Parecia um filme de malucos. E foi assim que aconteceu. E este ano quero vê-los outra vez, e sei que vai ser outro filme de baba e ranho e lágrimas e tudo e tudo.

"Não Podemos Ter a Certeza de Nada "

"Somos todos iguais na fragilidade com que percebemos que temos um corpo e ilusões. As ambições que demorámos anos a acreditar que alcançávamos, a pouco e pouco, a pouco e pouco, não são nada quando vistas de uma perspectiva apenas ligeiramente diferente. Daqui, de onde estou, tudo me parece muito diferente da maneira como esse tudo é visto daí, de onde estás. Depois, há os olhos que estão ainda mais longe dos teus e dos meus. Para esses olhos, esse tudo é nada. Ou esse tudo é ainda mais tudo. Ou esse tudo é mil coisas vezes mil coisas que nos são impossíveis de compreender, apreender, porque só temos uma única vida.
— Porquê, pai?
— Não sei. Mas creio que é assim. Só temos uma única vida. E foi-nos dado um corpo sem respostas. E, para nos defendermos dessa indefinição, transformámos as certezas que construímos na nossa própria biologia. Fomos e somos capazes de acreditar que a nossa existência dependia delas e que não seríamos capazes de continuar sem elas. Aquilo em que queremos acreditar corre no nosso sangue, é o nosso sangue. Mas, em consciência absoluta, não podemos ter a certeza de nada. Nem de nada de nada, nem de nada de nada de nada. Assim, repetido até nos sentirmos ridículos. E sentimo-nos ridículos muitas vezes e, em cada uma delas, a única razão desse ridículo é não conseguirmos expulsar da nossa biologia, do nosso sangue, dos nossos órgãos, essas certezas injustificadas, ou justificadas por palavras sempre incompletas. Mas é bom que seja assim. Porque podemos continuar e, enquanto continuamos, continuamos. Estamos vivos. Ou acreditamos que estamos vivos, o que é, talvez, a mesma coisa.
— Porquê, pai?
— Porque o amor, filho."

José Luís Peixoto, in 'Abraço'

segunda-feira, 26 de março de 2012

Coisas estranhas que vocês não precisam saber sobre mim # 2

A jogar playstation faço esta figura. Não consigo jogar só com os botões, tem que ser com o corpo todo. Ficam sempre a doer-me dedos no fim da força que faço...

quinta-feira, 22 de março de 2012

Coisas estranhas que vocês não precisam saber sobre mim # 1

O meu segundo nome é La. Chique ou pais doidos, eis a questão...

É ver as coisas pela positiva


De repente toda a gente acha que sou boa pessoa. É telefonemas e mensagens de pessoas com quem não tenho grande confiança a desejar-me as melhoras - lado positivo: tenho vida social.
A A. diz que passa por aqui mais logo e me traz uns "miminhos" - lado positivo: doces de borla.
Apetece-me Mac mas tenho preguiça de ir à rua - lado positivo: não como porcarias.
Levanto-me rápido e fico a ver tudo andar à roda - lado positivo: moca sem gastar um tostão.
O namorado não se pode andar a queixar ao pé de mim, porque fui eu quem foi diagnosticada com exaustão - lado positivo: posso ser piegas à vontade.
A Fox é a minha companhia - lado positivo: ela não se queixa se adormecer a meio de uma cena.

segunda-feira, 19 de março de 2012

O mundo às avessas...

O prémio nobel da paz o quê?

Diagnóstico: exaustão

E paguei uma batelada de dinheiro para ir às urgências para o médico chegar à conclusão de uma coisa que eu já sabia - apresento sintomas de exaustão. A dor num ouvido que teima em não passar, a febre que o corpo não combate e o facto de andar a dormir mal afinal devem-se ao cansaço. Levei uma pica no rabiosque e vim para casa com uma palavra pesada. Exaustão.
(Ir sozinha ao hospital, apesar de não ter sido uma estreia, é triste. Não tinha ninguém para fazer piadas sobre o diagnóstico)

quinta-feira, 15 de março de 2012

quarta-feira, 14 de março de 2012

terça-feira, 13 de março de 2012

Cuidado com o que desejas # 6 - Pronto "amorzinho" juro que é o último....

Cuidado com o que desejas # 5

Último post da saga :)

Cuidado com o que desejas # 4

Cuidado com o que desejas # 3

Cuidado com o que desejas # 2

Cuidado com o que desejas # 1


O namorado fez anos ontem, e ao fim do dia mostrou-se indignadíssimo por eu não lhe ter dedicado um post aqui no blogue. Sim, ele lê o blogue e acho que queria ter cá sociedade (nem penses!), e acha que pode pedinchar posts. Pronto. Já está, é o teu primeiro post de aniversário aqui no burgo. Gostaste? Vai ser um longo dia....AHAHHAHHA!!! (riso maléfico)
Os leitores/visitantes podem sugerir a continuação da saga;) alguém tem ideias?

sexta-feira, 9 de março de 2012

O meu namorado pode não ser melhor que o vosso, mas tem o condão de fugir ao cliché...

...quando me oferece isto no Dia Internacional da Mulher.

O melhor da Moda Lisboa

Oferecerem pastilhas Gorila e atirarem-nas às pessoas como se fossem macacos. (agora é que as fashionbloguers me vão odiar ainda mais)

quinta-feira, 8 de março de 2012

Ser mulher é realmente muito mais complexo do que muitos homens imaginam. E o Miguel sabe :)

A Mulher Portuguesa Tem um Bocado de Pena dos Homens

  A mulher portuguesa não é só Fada do Lar, como Bruxa do Ar, Senhora do Mar e Menina Absolutamente Impossível de Domar. É melhor que o Homem Português, não por ser mulher, mas por ser mais portuguesa. Trabalha mais, sabe mais, quer mais e pode mais. Faz tudo mais à excepção de poucas actividades de discutível contribuição nacional (beber e comer de mais, ir ao futebol, etc). Portugal (i.e., os homens portugueses) pagam-lhe este serviço, pagando-lhes menos, ou até nada.

O pior defeito do Homem português é achar-se melhor e mais capaz que a Mulher. A maior qualidade da Mulher Portuguesa é não ligar nada a essas crassas generalizações, sabendo perfeitamente que não é verdade. Eis a primeira grande diferença: o Português liga muito à dicotomia Homem/Mulher; a Portuguesa não. O Português diz «O Homem isto, enquanto a Mulher aquilo». A Portuguesa diz «Depende». A única distinção que faz a Mulher Portuguesa é dizer, regra geral, que gosta mais dos homens do que das mulheres. E, como gostos não se discutem, é essa a única generalização indiscutível.

A Mulher Portuguesa é o oposto do que o Homem Português pensa. Também nesta frase se confirma a ideia de que o Homem pensa e a Mulher é, o Homem acha e a Mulher julga, o Homem racionaliza e a Mulher raciocina. E mais: mesmo esta distinção básica é feita porque este artigo não foi escrito por uma Mulher.

Porque é que aquilo que o Homem pensa que a Mulher é, é o oposto daquilo que a Mulher é, se cada Homem conhece de perto pelo menos uma Mulher? Porque o Português, para mal dele, julga sempre que a Mulher «dele» é diferente de todas as outras mulheres (um pouco como também acha, e faz gala disso, que ele é igual a todos os homens). A Mulher dele é selvagem mas as outras são mansas. A Mulher dele é fogo, ciúme, argúcia, domínio, cuidado. As outras são todas mais tépidas, parvas, galinhas, boazinhas, compreensíveis.

Ora a Mulher Portuguesa é tudo menos «compreensiva». Ou por outra: compreende, compreende perfeitamente, mas não aceita. Se perdoa é porque começa a menosprezar, a perder as ilusões, e a paciência. Para ela, a reacção mais violenta não é a raiva nem o ódio – é a indiferença. Se não se vinga não é por ser «boazinha» – é porque acha que não vale a pena.

A Mulher Portuguesa, sobretudo, atura o Homem. E o Homem, casca grossa, não compreende o vexame enorme que é ser aturado, juntamente com as crianças, o clima e os animais domésticos. Aturar alguém é o mesmo que dizer «coitadinho, ele não passa disto…» No fundo não é mais do que um acto de compaixão. A Mulher Portuguesa tem um bocado de pena dos Homens. E nisto, convenhamos, tem um bocado de razão.

O que safa o Homem, para além da pena, é a Mulher achar-lhe uma certa graça. A Mulher não pensa que este achar-graça é uma expressão superior da sua sensibilidade – pelo contrário, diverte-se com a ideia de ser oriundo de uma baixeza instintiva e pré-civilizacional, mas engraçada. Considera que aquilo que a leva a gostar de um Homem é uma fraqueza, um fenómeno puramente neuro-vegetativo ou para-simpático – enfim, pulsões alegres ou tristemente irresistíveis, sem qualquer valor.

E chegamos a outra característica importante. É que a Mulher Portuguesa, se pudesse cingir-se ao domínio da sua inteligência e mais pura vontade, nunca se meteria com Homem nenhum. Para quê? Se já sabe o que o Homem é? Aliás, não fossem certas questões desprezíveis da Natureza, passa muito bem sem os homens. No fundo encara-os como um fumador inveterado encara os cigarros: «Eu não devia, mas.. » E, como assim é, e não há nada a fazer, fuma-os alegremente com a atitude sã e filosófica do «Que se lixe».
Homens, em contrapartida, não podiam ser mais dependentes. Esta dependência, este ar desastrado e carente que nos está na cara, também vai fomentando alguma compaixão da parte das mulheres. A Mulher Portuguesa também atura o Homem porque acha que «ele sozinho, coitado; não se governava». O ditado «Quem manda na casa é ela, quem manda nela sou eu» é uma expressão da vacuidade do machismo português. A Mulher governa realmente o que é preciso governar, enquanto o homem, por abstracção ou inutilidade, se contenta com a aparência idiota de «mandar» nela. Mas ninguém manda nela. Quando muito, ela deixa que ele retenha a impressão de mandar. Porque ele, coitado, liga muito a essas coisas. Porque ele vive atormentado pelo terror que seria os amigos verificarem que ele, na realidade, não só na rua como em casa não «manda» absolutamente nada. «Mandar» é como «enviar» – é preciso ter algo para mandar e algo ao qual mandar. Esses algos são as mulheres que fazem.

O Homem é apenas alguém armado em carteiro. É o carteiro que está convencido que escreveu as cartas todas que diariamente entrega. A Mulher é a remetente e a destinatária que lhe alimenta essa ilusão, porque também não lhe faz diferença absolutamente nenhuma. Abre a porta de casa e diz «Muito obrigada». É quase uma questão de educação.

A imagem da «Mulher Portuguesa» que os homens portugueses fabricaram é apenas uma imagem da mulher com a qual eles realmente seriam capazes de se sentirem superiores. Uma galinha. Que dizer de um homem que é domador de galinhas, porque os outros animais lhe metem medo?
Na realidade, A Mulher Portuguesa é uma leoa que, por força das circunstâncias, sabe imitar a voz das galinhas, porque o rugir dela mete medo ao parceiro. Quando perdem a paciência, ou se cansam, cuidado. A Mulher portuguesa zangada não é o «Agarrem-me senão eu mato-o» dos homens: agarra mesmo, e mata mesmo. Se a Padeira de Aljubarrota fosse padeiro, é provável que se pusesse antes a envenenar os pães e ir servi-los aos castelhanos, em vez de sair porta fora com a pá na mão.

Miguel Esteves Cardoso, in ' A Causa das Coisas '

Feira das vaidades

Mais uma feira de vaidades a começar hoje. Moda Lisboa. Lá vou eu para o meio dos pretenciosos, wanna bees e afins que vão ao roupeiro escolher o mais estrambólico que por lá houver para dar nas vistas. Fuck. Bom, é capaz de dar uns bons posts, pela negativa.

quarta-feira, 7 de março de 2012

domingo, 4 de março de 2012

sexta-feira, 2 de março de 2012

Fantástico!

Cool

Espreitem aqui. É tudo feito com materiais recliclados e está a dar que falar pelas capitais mais fashion da Europa.

quinta-feira, 1 de março de 2012